Donato D’Antonio, Silvio Zalambani e Banda Mogiana
Donato D’Antonio (Itália) - violão
É especialista em repertório heterogêneo – do clássico ao tango contemporâneo – tendo realizado recitais como solista e camerista na Itália e no exterior (Argentina, Áustria, Chile, Cuba, Eslovênia, Espanha, EUA e Brasil). Participou com Gian Luca Baldi do livro “Introdução aos métodos e pensamento musical moderno”. É integrante do grupo Candombe e Tango Três, cuja atividade artística está recebendo grande aclamação internacional. Nascido em Zurique, completou sua formação musical em violão clássico e graduou-se com honras no Conservatório “Bruno Maderna” de Cesena. Vencedor de concursos de violão na Itália (Taraffo, Giovani Musicisti, Madalena). Foi professor visitante na Universidade Estadual de Columbus, na Universidade de Susquehanna (EUA) e na USP de Ribeirão Preto (Brasil). Atualmente leciona na Instituição Estatal de Música na Emilia Romagna. É cofundador do grupo Diatonia, que desenvolve projetos relacionados à arte contemporânea desde 1996, curador de música do Museo Carlo Zauli e coordenador artístico da Escola Municipal G. Sarti, em Faenza.
Silvio Zalambani (Itália) - saxofone
É compositor, arranjador e professor universitário de saxofone e concertista. Silvio Zalambani é vencedor do concurso público do Ministério da Educação da Itália (1992), tendo atuado como professor desde então em diversos conservatórios tais como Ferrara (1993), Como (1996) e Rodi Garganico (1997), no "Centro di Formazione Musicale" di Bologna (1996/1998), e na Escola Municipal de Música "Vassura/Baroncini" de Imola (1998/1999) e "G. e L. Malerbi" em Lugo (2000/2001). Desde 1996, atua também na Escola Municipal de Música "G. Sarti" em Faenza, localidade em que reside, e vem sendo professor visitante em diversos conservatórios por toda a Itália, tais como Monzuno, Santa Sofia, Riccione, Fermo, Marsala e também no Brasil, na Universidade Federal de Goiás (Goiânia). Desde 1999, é professor titular de saxofone no Conservatorio "A. Scontrino" de Trapani. Vem se apresentando como compositor e intérprete em numerosos eventos e rádios ao redor do mundo, inclusive como solista de jazz. Foi premiado em diversos concursos internacionais tais como “Ente Lirico Arena” de Verona, “Accademia Bizantina” de Ravenna, “ Orchestra Civica di Fiati Città di Milano”, “ Teatro Comunale G.Verdi” de Trieste. Atualmente trabalha em seus projetos (Grupo Candombe e Tango Três) e também colabora com a cantora argentina Sandra Rehder, com o pianista argentino Federico Lechner, com o violonista argentino Gustavo Battaglia, com o saxofonista brasileiro Rafael Leme, com o violonista brasileiro Euclydes Mattos, com o pianista brasileiro Murilo Barbosa e também com o clarinetista italiano Gabriele Mirabassi.
Banda Mogiana
Ribeirão Preto, no início do século XX, apresenta um desenvolvimento de suas atividades urbanas modificadas por uma organização sócio-política e econômica mais sólida, impulsionada principalmente pela cultura cafeeira. Neste contexto o lazer torna-se um hábito de relevada importância. Assim, muitos espaços foram construídos: o Theatro High-life (1908), o Bijou Teatro (1908) e o Paris Teatro (1909). Estes eram voltados para uma nova atividade que refletia o espírito da época: as atividades cinematográficas. As exibições regulares foram promovidas pelas empresas proprietárias dos cinematógrafos e as seções trouxeram um novo conhecimento, ou seja, um “lazer importado” que provocou uma transformação nos valores dos indivíduos, que eram ancorados até então em uma forte tradição rural. Neste período, a cidade, juntamente com o cinema, passa também a presenciar a formação de vários conjuntos musicais ligados à tradição estadunidense: as Jazz-Bands.
Estes grupos possuíam uma formação instrumental um tanto diferente da usada nas “Bandas de Coreto” e com número menor de músicos, uma vez que atuavam principalmente em ambientes fechados, ou seja, nestes novos espaços de lazer. A formação instrumental e o repertório se modificam e esta nova banda passa a tocar sambas, choros, maxixes e foxtrotes, e não mais dobrados e abertura de óperas.
A Banda Mogiana, atualmente é formada por: Paula Naime (flautim), Rafael Fortaleza e Lara Teo (flauta), Igor Toledo Pichi (clarineta), Vanderlei Henrique e Rafael Leme (sax alto), Marcelo Toledo e Dayane Peixe (sax tenor), Ligia Pires (sax barítono), Mauro Zacharias, José Matsumoto, Tales Souza e Paulo Pereira (trombone), Manga Moraes, Diego Wilshenski, Denilson Melo e Matheus Nonno (trompete), Vitor Zafer (guitarra), Leandro Cunha (piano), Danilo Paziani (contrabaixo), Duda Lazzarini (bateria) e Deva Mille (percussão). O melhor a fazer é ouvir a Banda Mogiana e conhecer mais um trabalho imperdível de paixão, reflexão, rigor e delírio.
Ingressos
Plateia e frisa: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Balcão nobre: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Balcão simples e galeria: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Data: 12/03/2015
Horário: 20:00
Local: Theatro Pedro II
Classificação: 12 anos